Caro amigo, Saiba q'ueu ti escrevo, Sob cautela, e razão, Esta tua conduta não leva a nada, Deixe de ser passional, Ouça ao menos a voz, desta canção; Cá nos becos, pareceiros comentam nos botequins, Me sinto mau, ao saber, que calou o teu bandolin, A cabocla, pego forte, ao deixar-te por outro, Ti levou a paz, o barracão, o dinheiro todo, O instrumento, a alegria, se soubesse que seria assim, Jamais ti apresentaria, aquela, sim, jasmim, Não caia mais na cilada, o amor, pode ser encanto, Mas no entanto, tenha risco da decepção, Pois no coração ninguém manda em ninguém, E assim, cala-se o violão;