Tá no chão rachado à seca, no limiar da nova flor. No orvalhar da madrugada, no olhar na escuridão. Na luz da lua, no teu cheiro, nos caminhos do peão. No silêncio dos teus braços, no abraço da solidão. Na prece rogada ao vento, na cegueira do clarear. No murchar, no desalento, no dormir sem despertar. Nas lágrimas, no sorriso, no só, na multidão. Cantar nem é preciso soa como uma canção que ecoa nos estalos do canavial. E acorda a filha dos sonhos para um novo ser... para o novo.