A selva cresce em prédios quase sempre não há cor Na escada o vento uiva dando vida ao corredor Todo dia o dia inicia o ritual O mesmo silêncio escuro, sua rotina normal Alguém conduz os passos, diz pra onde devo andar Com regras tão incertas diz o que devo fazer E assim há poucos sonhos vivendo atrás de um olhar Mas sempre nós teremos mil motivos pra morrer Uh, me abrace e me deixe ver Que há vida além deste anoitecer A selva cresce em prédios quase sempre não há cor O cheiro da grana se mistura com a dor Tambores rolam soltos em uma estranha ebulição Feitiço calado, uma antiga canção Uh, me abrace e me deixe ver Que há vida além deste anoitecer Eu vejo este mundo, eu vejo este mundo Eu vejo este mundo ao contrário girar Eu vejo este mundo, eu vejo este mundo Eu vejo este mundo, eu vejo este mundo Eu vejo este mundo ao contrário girar Eu vejo este mundo, eu vejo este mundo Uh, me abrace e me deixe ver Que há vida além deste anoitecer