Casas e cômodos, nas casas os cômodos São pedras modeláveis da arte de quem souber iludir São pobres miseráveis à busca de tudo Se lançam e creem Um mosaico humano, uma triste comédia trágica Tribos punk, jeito yankee, mercado em alta, crises existenciais. Mas o mundo de pedra é a vida amarga em que vivem Por mais que vejam, as bordas são meros ângulos de visão Oásis, miragens, sociedade alternativa Anarquistas na "prostituinte" são soldados cortando grama sem saber porque lutam, porque vivem ou existem ali Não lutam mais; estão presos a molduras ou modismos - Comodismo!? Nem se tocam, se entrevêem e apenas usam posturas iguais às dos seus pais Meu país São "Aleijadinhos" tentando moldar Gárgulas com cara de czar Frustrados, castros, não choram por mim, não choram por nós, não, não, não mais Drogas são as vias da alto-afirmação Atividades sociais descritas nos jornais (liberais) Porra, e o que eles fazem aqui? É, eles nem tentam fugir.