Isso foi no dia vinte para os meus ouvinte eu quero contar O Américo com a sinhazinha correram na vila para se casar O casório foi realizado naquele sobrado na praça de lá Eu fui o padrinho no civil levei o Zé Quati para matrimoniar Chama a Sinhana pra cá pra ela vim assinar Estou vendo que a tarde se acaba e essa candangada não deixa eu casar Estou vendo que a tarde se acaba e essa candangada não deixa eu casar Quando foi hora da janta a fome era tanta eu nem gosto é lembrar Os negro arrodeava a mesa até dava tristeza da gente contar Pegaram um rabo de peixe e deram pro noivo pra ele mastigar Ele sentou no cantinho chupando os espinhos pegou reclamar Leva esse peixe pra lá e traz as panelas pra cá Estou vendo que a janta se acaba e essa candangada não deixa eu jantar Estou vendo que a janta se acaba e essa candangada não deixa eu jantar Depois veio a sobremesa precisa defesa na mesa encostar Os negro quando viram o doce até dava coice pra ninguém chegar Pegaram um café bem quente e deram pro noivo pra ele tomar Ele soprando na xícara com a raiva maldita pegou reclamar Leva essa xícara pra lá e traz esses doce pra cá Estou vendo que o doce se acaba e essa candangada não deixa eu provar Estou vendo que o doce se acaba e essa candangada não deixa eu provar Quando foi hora da dança foi um tal de avança que eu vou explicar Saíram com a noiva dançando e o noivo xingando não quis conformar Pegaram duas crianças e deram pro noivo pra ele segurar Ele ficou enfezado com o colo molhado pegou reclamar Leva as crianças pra lá e traz a Sinhana pra cá Estou vendo que o baile se acaba e essa candangada não deixa eu dançar Estou vendo que o baile se acaba e essa candangada não deixa eu dançar