Fui criado em Piraju Nas águas cristalinas Beira do Jurumirim Na cidade da usina Essa terra campineira Lugar de prata fina Santa Cruz do Rio Pardo Muito tempo trabalhei Na fazenda dos Gualhado Cinco ano ali morei Sempre lidando com gado Pois daqui sempre gostei Meu arreio prateado Lenço preto no pescoço Um chapéu de Panamá Bombacha de pano grosso Sempre transportei boiada De São Paulo a Mato Grosso Passando em Porto Epitácio Encontrei um povoado Perguntaram do meu nome Eu respondi bem cortado O meu nome é Tomás Souto Um paulista viajado Eu vi uma morena Que caiu nos meus agrado Convidei pra ir comigo Na garupa do bragado E hoje eu vivo contente Com quem amo ao meu lado