Trago em minha alma gaudéria um sentimento profundo Por deixar minha querência para viver por este mundo. Trago silencio da noite e o romper da madrugada E o canto dos passarinhos anunciando a alvorada. Trago os rumores dos rios e o tropel dos animais E o grito dos quero-quero gritando nos banhadais Trago o barulho da chuva no telhado dos galpões E o sopro do minuano ecoando no rincão. E quando chega a tardinha no meu viver desgarrado Vou repontando lembrança no meu canto apaixonado Permita patrão do céu que eu não morra por aqui Pra que eu possa despedir-me do pago onde nasci.