Na mão do poeta O sol se levanta e a lua se deita Na côncava praça Aponta o poente, o apronte, o levante Crescente da massa Aos pés do poeta a raça descansa De olho na festa E o céu abençoa essa fé tão profana Ó minha gente baiana Goza mesmo que doa Abolição No coração do poeta Cabe A multidão Quem sabe essa praça repleta Navio negreiro já era Agora quem manda é a galera Nessa cidade nação Cidadão Navio negreiro já era Agora quem manda é a galera Nessa cidade nação