Ser esmagados p'la derrocada Arrastados p'lo turbilhão Ser o corpo do penitente Ter nos lábios a chuva De sangue na alma, a mágoa Magoa, corpus, sanguis, gloria Magoa, corpus, sanguis, gloria Magoa, corpus, sanguis, gloria É a europa que afunda Começando por aqui É o primeiro de novembro É o fado sem remendo Tanta mágoa Tanta mágoa Magoa, corpus, sanguis, gloria Magoa, corpus, sanguis, gloria Agora, rebentam, as águas Um sinal dos tempos E nasce a nova lisboa No primeiro de novembro! Rebentam, as águas Um sinal dos tempos E nasce a nova lisboa No primeiro de novembro! Renasce lisboa Entrega a alma Renasce lisboa Lisboa, renasce Entrega a alma Renasce, lisboa Ser esmagados P'la derrocada arrasados Por tua mao Neste dia que era teu Ter na boca A língua, em sangue No corpo, a mágoa Magoa, corpus, sanguis, gloria Magoa, corpus, sanguis, gloria Magoa, corpus, sanguis, gloria Rebentam, as águas Um sinal dos tempos E nasce a nova lisboa No primeiro de novembro! Rebentam, as águas Um sinal dos tempos E nasce a nova lisboa No primeiro de novembro!