Eu vivo ai pelas ruas Entrando só pelas suas Entrando só pelas suas Mentes Procuro escrever letras que com tempo repercutem Fico feliz em saber que meia dúzia já curte Eu vou comendo um big mac chapado de Ketchup A mina ainda chega e pergunta se que chupe? É lógico, a cidade eu vou cortando No centro sempre passando, dos erros me desviando Dos bota me moqueando Que te para dá tapa na cara e te chama de molambo Seus melhores amigos às vezes se tornam estranhos Eu somo o quanto eu apanho Junto os pontos pra vê se um dia eu ganho Nada como relaxar depois da guerra e por o corpo a banho Nu olho nu que flagra As falhas da madrugada Na tragada embriagada, esquina bem visitada Meia luz quase apagada, amores se compram ali mas não da nada No país onde quem manda rouba Não posso fazer nada Obras manufaturadas Desde o começo a mídia está alienada, quanto custa a felicidade encapsulada? Pra alguns 10 conto, outros pedem desconto A isso ai nem me imponho Apenas te proponho que busque a formula da tranquilidade Se estiver em sã consciência saberá que a química não vale, né verdade? Eu vivo ai pelas ruas Entrando só pelas suas Entrando só pelas suas Mentes Harmonia e paz quem dera se dilui se em gotas Concerteza pingaria uma por uma boca por boca Repercussão escrota Que se gera após transformado coisas ruins em boas Letras boas abrem sol Mc’s ruins trazem garoa Homem magoa mulheres e mulheres nos magoam O sangue que escoa caindo no papel Me faz crêr que com o Rap posso chegar ao céu Quem sabe se abrir o olho Deus manda um troféu Que vai fazer todos os outros seres da galáxia tirarem o chapéu. Seria um escarcéu em meio à tempestade Começei a escrever rap hoje dele já faço parte Não sou Gauguin nem Da Vinci mais provo que com o mic também faço arte Eu juro que continuarei a ser real mesmo que venha ao óbito por conta de um enfarte Eu vivo ai pelas ruas Entrando só pelas suas Entrando só pelas suas Mentes