A lasca que cai do enquadro de cada corrente Corta seu próprio cordão E há rachadura no casco do velho barco Que voa através do som Se desfaça da cabeça aos pés Em cada bosque, em cada poste Ou onde estiver Ouça a voz do velho no cais Em uma eterna busca apor sua vênus em paz "Içar as velas! levantar âncora! Eu não vou me afundar Vasculhando toda essa galáxia até Andrômeda Vênus, vou me encontrar" Ali se vai Seu casco embolorado segue os sinais No tempo e no espaço Sua corrente se desfaz Sua jornada seguia pelos mares polares de Titã "Eu vejo um mar no qual já naveguei Me despedacei Valha-me a noite, onde vou chegar? Eu já cheguei, agora eu sei Vou pular" E ela se vai Sua nuvem mais densa agora se desfaz E o velho barco em sua mente não há mais Em outros portos ela encontrou a paz