Tudo é tudo, nada é nada Vou seguindo pela estrada Inventando outro refrão Um mascate em procissão Vagando na contramão E os carros pra onde vão? Comemoro a profusão Com o afâ de um ancião Sustenido e bemol Sou a lua e sou o sol A fina flor do querer Tudo aquilo que se vê Radiofone que é amador Filho de nosso senhor Apaura e o temor De algo que nem começou O seu tom e o seu jobim E algo bem bonito assim O simpático senhor Contrabandeando dor Domingo de carnaval A magia em quarenta graus O caos já se instalou Nos lugares aonde eu vou O judeu cristão ateu Da nobreza ou plebeu Quarta feira eu volto a ser Tudo aquilo pra você Sua flor seu bem-me-quer Seu homem sua mulher Redondilha que faltou No soneto que acabou