Vejo na correnteza uma roda gigante Não é ouro, nem preta é algo que reluz Vejo imagens translúcidas em um corpo opaco Vejo um céu, um espaço bordado de luz Sigo além do tempo e vou no infinito Procurando um lugar onde eu possa parar Na certeza que não ouvirão o meu grito E meu peito aflito possa reclamar (2x) Vejo um monte horizonte Uma terra perdida Esperanças contidas no verde do mar Vejo o tempo retido em um desalento Um sorriso, um momento, um medo de amar Vejo o fim, o começo, o tudo e o nada Dívidas limitadas e um mundo pequeno Vejo sombras errantes que guiam destinos E nas taças de vinho inserem o veneno