No compasso da chamarra Entre a prima e a bordona Eu retruco, na guitarra, Os lamentos da cordeona E um recuerdo se desgarra No chiado da cambona (Já passei por trecho duro Mangueando a alma solita Mas fui peleando no escuro E maneei a sorte com a fita Fiz payada dos azares; Das tristezas, chamarrita; Porque, apesar dos pesares, Eu acho a vida bonita) Tenho alma de cigarra Vista buena de chimango Me gusta mucho la farra Las milongas y los tangos E o resmungo da guitarra No luzeiro de um fandango (Já passei por trecho duro Mangueando a alma solita Mas fui peleando no escuro E maneei a sorte com a fita Fiz payada dos azares; Das tristezas, chamarrita; Porque, apesar dos pesares, Eu acho a vida bonita) Nesta sina de teatino Só me sobra o que mereço Não sou dado a desatinos Nem sou santo, reconheço E algum tombo do destino Guitarreando, eu agradeço (Já passei por trecho duro Mangueando a alma solita Mas fui peleando no escuro E maneei a sorte com a fita Fiz payada dos azares; Das tristezas, chamarrita; Porque, apesar dos pesares, Eu acho a vida bonita)