Eu uso necessário, somente o necessário O extraordinário é demais Eu digo, necessário somente o necessário Por isso é que essa vida eu vivo em paz No pé que as coisas vão, Jão Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pros caixão Era neblina, hoje é poluição Asfalto quente, queima os pés no chão Carros em profusão, confusão Água em escassez, bem na nossa vez Assim não resta nem as barata Injustos fazem leis e o que resta pro cêis? Escolher qual veneno te mata Pois somos tipo Necessário, somente o necessário O extraordinário é demais Eu digo, necessário somente o necessário Por isso é que essa vida eu vivo em paz Se no dia em que o mar enlouquecer O dia em que o Sol se esconder O dia em que a chuva não conter O choro que caí, pra te dizer Que acabou o mundo e não sobrou mais nada Sujou a sua terra Poluiu a água E não há uma chance de sobreviver E você Salvou o mundo? Ou se acabou com ele O teu chão era imundo Você soube cuidar dele? Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo Porque Necessário, somente o necessário O extraordinário é demais Eu digo, necessário somente o necessário Por isso é que essa vida eu vivo em paz