Nada mais para ver Nada o que se dizer O futuro suas portas encerrou Ninguém para escutar o silêncio no altar Que fugindo você abandonou Frente ao sacrifício À beira do precipício O chamado não pode ser negado Pressa muita para nada A mentira deságua na anti-vida do ventre imaculado Diga-me agora o que fazes sozinha no breu Como que tanta desgraça te desmereceu Olha para trás, no passado você me perdeu E hoje perdida para mim sua memória morreu O caminho sem volta se acabou numa nota Que sua mão nunca conseguiu tocar E agora a vergonha, mas você ainda sonha Que ainda pode viver a me enganar Nada mais para mim, acabaram-se assim As memórias que eu tinha de você Ninguém para dizer o enorme prazer De te ver nesta vida nunca mais