Sempre um passarinho No galho da saudade Seja em pleno campo Ou na cidade Vai soltar seu canto Recordar pra nós Tantas obras-primas Em sua voz Sina de dar asas Às palavras em versos Pra ganharem Outros universos E no sul de Sol De mais um dezembro (Longe do ufanismo de setembro) Um palco plural De um festival Vai se encher de novo Pra os cantos de calhandras Em noite austral É um passarinho No sul do Brasil Que habita tantos discos de vinil Eles nos saciam como água de um cantil São ninhos de notas Que pintam de emoção Um céu anil