Palheiro aceso na noite Pitada larga ao luar Minuano vem num açoite Rondando sempre a assobiar Lá no fundo do varzedo Ruídos do nunca mais Almas que gemem de medo Ressucitando ancestrais Ronda no céu a boieira Parceira das minhas ânsias Mesclando no breu dos olhos A imensidão das distâncias Noite de ronda Noite xirua Catre de campo Quarto de Lua Noite que ronda a pousada Ronda que ronda o rincão Tropa que dorme na estrada Rondando os sonhos de um peão Quarteando um quarto de ronda Rondo esperanças ao léo Embora a Lua se esconda No poncho escuro do céu Ronda no céu a boieira Entordilhada de auroa O Sol abriu a porteira E o dia vem sem demora