A erva buena que transmite vida nova Na seiva antiga dos pagés destas missões E as descobertas que em seu bojo principiam Repontam força pra semear nos corações É a seiva crua do meu mate missoneiro Que rega o corpo pra esperança não murchar Como se fosse o rancho firme de posteiro Cruzando os fundos da invernada do sonhar Quero que fiques, Acre vertente Na alma da gente, fiel parceiro Mate que canto e sorvo contente Pois eu também sou missioneiro Mateio o gosto das caúnas incertezas Em goles largos deste mate, meu parceiro Pois o carijo já não traz o pão à mesa Nos tempos duros do viver deste campeiro Só resta a fibra desgastada de uma raça Rumbeando trilhas repisadas de ilusão E a esperança, tosca luz que nos abraça No braço rude que me alcança o chimarrão