Folheia páginas de uma vida aguerrida E sangra as dores de um mundo cruel O livro eleva a poesia atrevida Rebelião de versos que brotam do papel Um tropel de livros é alegria Num cartel de poemas solidários Descansa o mantra de antiga utopia A voz clama a oração de um rosário Mãos postas Cheias de graça Punhos cerrados na praça Os livros desbravam o mundo Com as mãos cheias de graça E contam a vida num breve segundo Com os punhos cerrados na praça Mãos postas cheias de graça Punhos cerrados na praça