Ah eu tô doente de gente infeliz De gente que sente o que nem sempre diz Te escondes dos olhos Não sei! Meus ou teus? Confundes ideias e sonhos tão meus! Conservas o medo Que medo me dá! A mão que cintila precisa voar! Qual medo que tens da compreensão? Rebuscas invernos e eu quero verão! Balança o carinho com a palma Me dá um beijinho do seu coração Murmura um silêncio e eu vou entender Melhor para a vida é deixá-la viver Ah eu tô contente por ver-te feliz Dizendo o que sentes e o que eu sempre quis Foi dar-te mil ondas Pensando ser mar Eu era um barco sozinho a vagar No mundo de um sonho, por vezes, iguais Criança, menino tão irracional Neruda e vinicius vertendo canção E aves brotando do meu coração