Ele canta Pobre ceifeira Sentindo-se feliz talvez Canta e dança e sua voz cheia De alegre e anônima altivez Seu riso Me alegra e entristece Na sua voz há o campo A bola e a lida E canta enquanto joga Como se tivesses Mais razões pra jogar com a vida Canta, canta Sem razão O que em mim sente e está pensando Derrama no meu coração Teu eterno drible Ah poder ser tu sendo eu Ter a tua inconsciência E a consciência é o ceu Oh campo, oh gol, oh súmula Pesa tanto que a brisa é tão breve Entra por mim adentro Tornai Tua alma e a minha sombra breve Depois, levando-me, passai!