O chimarrão é testemunha desse enlace No face a face de uma prosa fraternal Picando fumo é que me aprumo, meu amigo Ouve o que digo e não comentes por sinal Amigo velho estou me abrindo E como é lindo Se ter alguém com quem as mágoas partilhar Medos, tristezas, alegrias, desenganos, sonhos e planos que haveremos de alcançar Amigo velho, grande amigo, vem comigo Sorver o mate Seiva pura do meu chão Quero ser ponte pra o reponte de tuas penas Apoio apenas se precisas minha mão Sabes amigo a xinoca foi-se embora E mundo a fora foi buscar não sei o que Porém o pranto que eu espanto na conversa Já se despersa no meu rosto pode ver Então me encontro Me descubro passo a passo No pouco espaço que aprendemos partilhar Se nossas vidas são sofridas como vemos Mais sofreremos se o orgulho nos dobrar