Miltinho Edilberto

Não Há Nada Igual Ao Forró

Miltinho Edilberto


Não há nada igual ao forró
Bom de ver
Bom de ouvir e dançar
Pouco antes do dia raiar
Eu não vejo quase ninguém só
Não há nada igual ao forró

O forró é o cenário,
De muitas histórias de amor
De intriga, de flor e ciúmes
Onde "dança" quem nunca dançou

Tem amor que passa raspando
Só se insinuando e não vem
Tem amor que quando chega tarde
Faz alarde como chega um trem

Mas quando arde o amor de verdade
É quando o coração desata o nó
Hoje tenho o amor que mereço
E por isso ergo as mãos e agradeço:
Não há nada igual ao forró!

Não há nada igual ao forró...

O forró é centenário
Mas tem alma de adolescente
Que coroa nossa mocidade
Da cidade ao sertão, certamente

E a dança que nos reanima
Na batida que bate o tambor
E a dança que nos aproxima
Vem pra cima de mim, meu amor
Rodopia que o mundo gira
Quando você não me deixa só
Eu não quero que você se fira
Não machuco porque sinto dó

Mas de pisar na fulô, não esqueço
Está bom e é só o começo
Não há nada igual ao forró

Não há nada igual ao forró...