Se meu Deus anuir, quero ser O vaqueiro desse seu sertão De sobejo, enfim, resolver O cerrado do meu coração Olhe a água e a trilha da lua Olhe a lua que bica na água É segredo, que eu vi bela e nua E a lua molhou a clarágua Vam’embora pro Brasil do centro Vam’em frente que o sol já deu hora Viajando o cerrado adentro E rompendo o sertão afora Pare antes do poço do boi Candeeiro, a pareia de guia Pois o choro do carro se foi E o carreiro de riba espia É tão bela que nem uma rosa Vem comigo pra serra dourada Que eu no peito amoito uma prosa E de quebra eu toco a boiada Ei cabocla rosada, da vida Vamos logo que aí vem criança Ei ponteiro, eu sou de partida Culatreiro, eu sou de chegança Vamo andá, eh o