Os limites da ciência da cartografia Não vão impedir que eu mapeie Todo o continente do seu rosto Com o poder das minhas mãos E o meu raso conhecimento de astronomia Não vai impedir que eu nomeie Todas as estrelas dos seus olhos Brilhando na escuridão E nada nesse mundo é singular Tudo da lei divina sob abrigo Num espírito se acha no mesclar Por que não eu contigo? A história e abordagens da topografia Dos cumes e depressões das suas cicatrizes Me levam correndo em direção aos seus penhascos Não há perigo em pular E as falhas nos teoremas e nas teorias Que eu criei na minha cabeça São desmascaradas quando a verdade vem à tona nas Histórias que eles vão contar E nada nesse mundo é singular Tudo da lei divina sob abrigo Num espírito se acha no mesclar Por que não eu contigo? Ainda bem que hoje a lua não tá cheia Já são meia noite e meia e eu não vou voltar atrás Qual a intersecção entre a morte e os monstros Será que aqui na pós-vida a gente encontra paz