Entrou naquele bar, meio errada, meio à sorte Talvez dando à vida mais uma chance antes da morte Olhou sem pretensão e sem crença em seu redor Com toda a ilusão perdida no seu mundo interior O último guerreiro da sua luta interior Mantinha a espada em riste e o coração com algum calor Guiou-a pela rua, apartou-lhe o caminho Colocou-a à minha frente, entre dois copos de vinho Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal Não tenho grandes feitos para te sensibilizar Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial Durante vários copos e conversas tão banais Daquelas que se captam facilmente nos jornais Falámos deste tempo que não pára de aquecer Das mágoas de amor que não deixam de doer E foi na noite escura que soubemos compreender Que ousámos ainda mais do que demos a entender Saímos daquele bar, sem despedidas ou amor Mas vimos que o céu já mudara de cor Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal Não tenho grandes feitos para te sensibilizar Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial Dá-me um sinal, diz-me o que queres partilhar Não mates já o mundo, não te queiras tanto mal Não tenho grandes feitos para te sensibilizar Querer-te ao meu lado hoje torna-te especial Ah, ah, dá-me um sinal Diz-me que também o sentes Somos pequenos anúncios de jornal Mas fomos capa por uns momentos