Não chamar o mar, Pra me afogar na dor Não chame o mar, Ô marinheiro que eu vou Uma dor me aperta o peito Sem ter pena nem juízo Ô marinheiro, vai me buscar Lágrima quente escorre em mim Fique tranquilo, meu menino Seu coração vai logo se acostumar O mar tá revolto, seu moço Trovão tá gritando E o vento raivoso Segura bem forte no canto Pensa num santo Pega o teu terço Forra com linho esse chão E faz um prece pro tempo virar Deixa a água te lavar, meu bem Sente o corpo bem tranquilo Faz um dia tão lindo Eu voltei pro sossego