Numa tardinha Me atordoaram C'um causo. Encostado do Moinho da Sardinha, Perambulava um garoto, Que vivia numa casa Feita de limões. Ouvi um cochicho Sobre um jovem Javali Que se tornou padeiro. E outro buchicho Sobre um centenário Jabuti Que se formou doceiro. Mas este boato É de maior capricho, O aposento do guri No topo dum limoeiro. Construção ecológica. Amarrava a dentaria Sua hospedaria. Parecia até mágica Bruxismo ou feitiçaria. Agora eu entendia Quando minha mãe dizia, Que existiam pessoas amargas, Difíceis de manter relações. Também pudera serem azedas, Vivendo numa Casa de Limões.