Houve quando fui pupilo, Compassivo e inofensivo, Em afazeres in-tranquilos. Me mantive apreensivo, Fui purgado, fui punido, Apedrejado e comovido. Em meu cerne fui falido, Arruinado e ofendido, Derrubado e impelido. Entre todos os ardores, Entre tantos desamores, Afrontei-os sem tremer. Ao toque dos tambores, Na toca dos temores, Não há o que temer. No infalível arremate, Arruinei o estandarte, Fiz poeira dos czares. Não tomei conhecimento, De estorvo ou empecilho, Que pudesse me deter. Dos temores fui o filho, Fui gerado, fui parido, Renascido ao me reger. Entre todos os ardores, Entre tantos desamores, Afrontei-os sem tremer. Ao toque dos tambores, Na toca dos temores, Não há o que temer.