DF faroeste atrito de gagues A molecada crescendo no meio do bang-bang Tá desse tipo aí rolando muita guerra Com unhas e dentes defendem suas quebras Eu fico observando como os moleques crescem No faroeste imaginário não é isso que merecem Armas de fogo duela a única lei A melhor defesa é o ataque, disso eu já sei Um por todos, todos por um então Quatro malucos num Opala 71, ferro na mão Um homem e um destino errado Na cintura 9MM de ferro cromado Estrela no peito camisa do Mengão, pode crer A noite anunciada, rajada de PT Os home tão na área, cadeia ou caixão Malandro de verdade não cai no alçapão Xerife da quebrada, futuro condenado Moleque sangue-bom, gente boa para caralho Na beira da fogueira conta a sua história Faroeste contos do crime é o pau que rola DF Faroeste guerra entre gangues A molecada crescendo no meio do bang-bang No escuro ele não vê a luz no fim do túnel Pega a vela, mete fogo, enxerga tudo Respira fundo, ilumina a mente Não tá mais escuro, vê o futuro na sua frente Um futuro sem futuro eis a questão Começa a sonhar muita ambição BMW na garagem, Rolex com certeza Champanhe ou caviar cocaína sobre a mesa Uma gostosa do lado andando na favela Os panos da Cyclone, boina aba reta Anel de ouro, prata no pescoço Calibre pesado, muita grana no bolso Queria ser conhecido pela cidade Um furúnculo nas axilas da sociedade Ter o que nunca teve, um pouco de atenção Ser o xerife da quebrada, o poderoso chefão O sonho acabou, eu vou correr atrás Um sonho é muito pouco, eu quero mais Começo o bang-bang, vacilão é presa fácil DF faroeste a lei do mais rápido DF Faroeste guerra entre gangues A molecada crescendo no meio do bang-bang O xerife já sabia quase tudo véi Já tinhas as manhas do jogo sujo, então Qual o caminho a escolher, ele já sabia Necessidade, dia e noite, tristeza e alegrias Nunca mais vi o maluco na esquina Correria dia e noite, noite e dia Carros importados aqui virou rotina e não é a toa Playboyzada enche a mão, o xerife passa a boa Sua arma faz lei, pode cer moleque doido Tudo que sonhou já tinha em dobro Mulheres, bebidas, dinheiro a vontade O outro lado da moeda olho grande e pilantragem Às duas faces da lei, não podia vacilar Grana para advogado nunca vai faltar Mas seu colega o Judas se esqueceu das regras Cabra de peia se vendeu por trinta moedas Carregamento meia tonelada, casinha armada Para derrubar o xerife, o dono da parada Duelo sem contagem, cadê a minha gangue O xerife morreu no meio do bang-bang DF Faroeste guerra entre gangues A molecada crescendo no meio do bang-bang