vse konchaetsya, moy drug, razryvayut kol'tsa ruk svitye v tuguyu plet' bol' i skazka svet i smert'. prosto, chtoby kazhdyy znal, chto vsemu, chto on iskal, skoro tlet' uglem v zole, skoro gnit' v syroy zemle. ne grusti, ne plach', ne boysya. eto prosto problesk solntsa v temnykh putakh nashikh snov, v rzhavchine okov. vse konchaetsya, moy drug, eto nash posledniy krug. ne ishchi sud'by svoey v blednykh prizrakakh veshchey. vsyo, k chemu vela nas strast', skoro vse dolzhno upast', i za etot ostryy kray vykhodi - gostey vstrechay. eto prosto lunnyy svet, nikakoy zashchity net, v serdtse - plamennyy rubets, ty uzhe mertvets. Tudo acaba, meu amigo, Rasgam os círculos dos braços Entrelaçados numa só corda A dor e o conto de fadas, a luz e a morte. Simplesmente para todos saberem, Que tudo aquilo que buscaram, Logo arderá como brasa entre cinzas, Logo apodercerá na terra úmida. Não se entisteça, não chore, não tema. É só um brilho do sol Nos laços escuros dos nossos sonhos, Na ferrugem das correntes. Tudo acaba, meu amigo, É a nossa última volta. Não busque seu destino Nos pálidos fantasmas das coisas. Tudo a que a paixão nos levou, Em breve tudo vai cair, E, para além dessa borda afiada, Saia e receba os visitantes. É simplesmente luar, Não há defesa alguma, No coração, uma cicatriz de chamas, Você já está morto.