Caem os pilares dos sonhos E todo o resto vem a ruir. Entre os anjos demônios Que atacam os que querem fugir. As vitorias ilusórias nos mostram o poder De todos que cercam nossas condutas Mas na catedral dos anjos canta-se em um clamor Que a magoa da alma possui cura. Cumprem-se os versos antes tidos Como a razão de seu destino. Toda sua crença em fragmentos Mantidas em tão poucos servos. Estendo as mãos em compaixão A tua infame fraqueza Promessas fúteis em razão Do ouro negro que almeja. “Conflitos correspondem a intensa mente covarde Que amplia as miragens como se fosse a nossa única saída Entre tantos demônios, um anjo escolta o grande céu Para que todos contemplem a maior de todas as guerrilhas.” Eis a luxuria que nos trouxe tanta dor E seus filhos sobre o ardor Eis a murmura que atrai o grande vingador Entre os bravos guerreiros Um mar de sangue a mando de falsas doutrinas. O mistério É nossa angústia As vitorias ilusórias trouxeram o sofrer De tolos trajados pela avareza. Mas covardes em genebra almejam o poder Visando o sangue pela ganância. O clero hoje que conduz sua derrota pelo império Farsa perene que produz o medo eterno do inferno Belo palácio que reluz a imagem morta de um enfermo O corpo não nos trouxe a luz, O corpo nos trouxe apenas o desejo