Sombras que escondem as dores
O fim da noite entre as torres.
Guerra que trouxe-nos a morte
Do honroso senhor do norte.
O corvo vingará
a morte do rei dos lobos
e o inverno trará
o frio contra o reino de fogo
O ímpeto do lobo solitário
que avança pelos vales do sol.
tropas lutam contra o mercenário
Que adoece o reino colossal.
Os lábios puros da nova rainha
Talhados pelo frágil senhor
O castelo tornou-se a fortaleza
Dos honrados presos na dor.
Jurados pelo injusto, jogados em meio as pragas
Marcados pelo impuro, decapitados frente as massas.
A gana de justiça trouxe a guerra dos reinos
Batalhas épicas entre os nobres guerreiros.
E o por do sol cheira a carnificina que as chamas clareiam
A plebe sangra por uma doutrina que nem mesmo clamam
Nos calabouços, os medos que vos assolam
Na corte, o segredo dos que imperam
contra a justiça e contra a honra
O corvo vingará
a morte do rei dos lobos
e o inverno trará
o frio contra o reino de fogo
Deixar a luz guiar
Sangrar meio ao luar
O advento que trouxe a rebeldia dos corvos negros
O tormento que reina é a tirania dos impérios rubros.
