[2mau] Inferno astral real Relatos passados por um marginal O tempo e fatal viver Como lesma num mundo de sal Menor com parafal sem escola ou hospital Ele e mal compreendido e vocês julgam mau Não me odeie eu sou um bicho Pra que se diz divino Mata planta e come lixo Esse é o novo nicho beira do precipício Se pular e pra voar não acredito em novo início Nova chance novo recomeço Não ta nos pés da cruz nem na oração de um terço Eu dropo inteiro de role com os parceiro Se nós que nos pega e faz se entregue por inteiro Minha tropa no barreiro sem beretta e sem AK Nos nao quer somar e sim multiplicar Tamo no corre independente do fight west street representa assassinando nos mic [Ed] De que se alimenta, como alimentam, como se elegem onde se habita? Como defende de seus predadores da cadeia alimentar, Só que capitalista? A mídia num mostra, nos querem como massa de manobra A realidade abriria os olhos de quem é o predador do sistema eleitoral Passo na empório, compro catu Sou tão maneiro que tenho boneco, só que esse boneco ele era vodu. Te aviso, xará que eu sou carcaju Então num peita Sou animal de guerra, sou cavalo sem sela, preso no rabo de cavalo dela Brasileiro de touro, armadura de Ouro e roubaram o que é meu por direito. Me acorrentaram e me venderam só por eu ser preto Sou índio sem terra, sou preto sem terra, tirado da minha maloca, para habitar favela [Bagüi] País tão bonito cabral infeliz Vei eterniza e arranca a raiz Ditaram o que é certos Mais estão incertos, puta de coroa Que merda que diz, e na resistência Eu sigo o caminho, é vou persistindo no itinerário E como é que pode eu ser inferior tendo que trabalhar o dobro do horário Hooi toma no cu Antes meu povo ele andava nu Sabia que nesse planeta era apenas mais um A mãe natureza fazia seu senso comum Tá estagnado mude o fato Ligue o motor é, se pá cê depor É não sabe porque o presunto abatido Que tinha informação, é o juiz nego País sem decor Hooo País sem decor Brasil qual sua cor País sem decor País sem decor Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da Pátria nesse instante Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó Liberdade Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Barreiro