MD Oliveira

Cidade Dos Homens

MD Oliveira


Eles só falam, falam, falam, falam
Eles só falam, falam, falam, falam

Desamor
Eu sinto toda vez que eles passam
Peço comida e eles pedem calma
A minha fome é física também
Meu amor
Congela sempre, quando cai disfarce
Tipo meu pé num chão, no frio, descalço
A minha mente posso aquecer

Há quem me atropele se eu amarrar o tênis
Há quem me roubem, sem nenhum tostão
Há quem diz que me ama e mente
Aqui cada um tem sua convicção
E quando eu falo não entendem
Se falo muito eles me prendem
Se a minha não for sua opinião
Não veem problema em me ofender

Eles não podem ver, eles não ouvem, não há como saber
Na cidade dos homens eles só falam
Eles não sentem, nunca percebem
Não sabem o que fazer
Nas cidade dos homens eles só correm

Desprezou
Eu sinto toda vez que eles falam
Eu tô com sede e eles só falam água
Aumentou minha mágoa e minha dor também
Por aqui eu não me sinto nada bem
Vivo igual o pai de nemo em busca das de 100
Nesse labirinto que não tem fim
Não tem linha que livre o minotauro de mim
Na cidade dos homens acontece assim
É todo mundo por ninguém e cada um por si

Se tu faz o bem muitos vão te criticar
Se tu prega o amor eles vão te crucificar
Mas o que da medo não é o mal que está a gritar
O que causa desespero é o justo se calar
Medito num salmo, me sinto mais calmo e vou pra luta
Essa maldade eu espalmo por que só vence que está na disputa
Eu medito num salmo me sinto mais calmo e vou pra luta

Eles não podem ver, eles não ouvem, não há como saber
Na cidade dos homens eles só falam
Eles não sentem, nunca percebem
Não sabem o que fazer
Nas cidade dos homens eles só correm

Eles só falam, falam, falam, falam
Eles só correm, correm, correm e cansam
Eles só falam, falam, falam, falam
Eles só correm, correm, correm e cansam
Eles só falam, falam, falam, falam