Paredes quebram Entro em outras Portão se fecha Não vejo mais nada Não tô mais em casa No meio do nada Tô andando sempre Te encontro ou nunca Essa é minha vida Agora eu busco Robson no nada, Robson no tudo De mundo em mundo Eu pulo e pulo Infinitos mundos Te encontro com tudo Coração aberto Eu sinto, tô aproximando Robson cê me espera que eu já tô chegando Vejo coisas diferentes Universos paralelos Cidades inexistentes Um vício, um visual bem complexo Isso nunca vai ter nexo pra mim Enfim Vivo assim no início e no fim No começo de tudo No fim do nada Tô vivendo O que que é nada pra quem tá perdido no tempo? Pulando de portal em porta Buscando algo que importa Meus olhos seguem fechados Eu abro, a vista é torta Montanhas dentro de lagos Lagos com formas de corda Cordas que vieram entranhas Minha natureza das mortas E eu me sinto bem perdido Nada mais tem um sentido Queria ter te ouvido, ter te entendido Agora eu te procuro Mas eu sei que eu tô no limbo Será que tá ouvindo? Saiba que eu tô vindo Te sinto como o vento Sei que tô te vendo Sigo no escuro, mas sempre me movendo Te encontro ao uma luz Uma porta tá se abrindo Ela me puxa, eu flutuo Me sinto sorrindo A claridade me cegou, não vejo nenhum tom Mas ainda consigo reconhecer seu som Finalmente me encontrei com Robson Finalmente me encontrei com Robson (com Robson) Com Robson Através do tempo e do espaço Quebrando barreiras, é isso que eu faço Fiz o impossível pra te dar um amasso Isso que eu faço pro meu namorado Isso que eu faço pra quem é meu macho Mato diabo, demônio safado Te busco no céu ou no meio do nada Essa porra é sincera, te levo pra casa Através do tempo e do espaço Quebrando barreiras, é isso que eu faço Fiz o impossível pra te dar um amasso Isso que eu faço pro meu namorado Isso que eu faço pra quem é meu macho Mato diabo, demônio safado Te busco no céu ou no meio do nada Essa porra é sincera, te levo pra casa Vamo lá, falta só alguns portais Eu tô sentindo, eu tô sentindo Que a gente tá quase de volta em casa