Vindo agora de uma lenda que se apaga, Traz o corpo violentado Por um deus que não afaga. Por um mundo de entrega Vai rompendo toda a trégua: Já singrou a dor... Foi perdendo o seu remo de boêmio. Sua senda, antiga prenda Sem cantigas foi morrendo. Sua voz findou no espaço, Onde o canto é utopia. Sob um sol se fez tão gasto: Já desencantou... Companheiro, luta pelo amor sem mito; Nada mais detém teu grito Contra a redenção. Canta forte por um mundo sem espanto Lança livre o teu quebranto Contra a solidão...