Deito na cama de costas Abro-me como tu gostas Mas não dizes nada Não fazes nada Sinto em teu corpo um perfume Que enche meu ser de ciúme Mas não digo nada Não faço nada E assim Eu me entrego a você todo dia Pra ter Ao meu lado quem tanto eu queria Volto pra cama e de bruços Purgo do peito em soluços A dor deste fardo De estar ao seu lado Mas quando retornas me calo Quero somente Abraçá-lo Mas não faço nada E me sinto arrasada Porque são demais os esforços que eu faço Pra ter como paga um simples abraço Diz por quê Não pude mais Pra você Ser o cais O porto onde ancoras E fica por horas Diz amor Se a solidão Vai se pôr No coração Ao passo em que peço A ti um abraço Eu queria ter você Mas só ouço tanto faz Eu preciso desse amor Que reflete minha paz Eu queria mais Que um segundo E o que prometeu Não estou tendo