A fumaça Do meu expresso Vai embaçando as minhas lentes E o aroma retumbante Relembrando um passado de um Brasil tricampeão A maneira Como me expresso Dá vertigem em gente fina E eu brava gente brasileira Vivo das migalhas de um tesouro que Sempre foi meu Enquanto eu canto e sambo na avenida Enquanto acompanho a reality shows Durante as partidas em que meu time entra pra ganhar Me sorte vai estar Em outras mãos O destino do meu expresso Ainda vai ter uma origem Onde com dignidade Apresento a identidade Pra saberem quem sou eu Eu sou o carvão da caldeira A lenha seca que queima Pra nação girar É meu o óleo da plataforma O ouro, o aço e a floresta Não tentem me tirar!