Eles gostam dos jogos, mas não sabem o jogo Sem a classe de um Fla-Flu, são mais bota fogo E mesmo sem queimar Sempre tão queimando um fogo do mal na saliva Chicote do zum-zum-zum Vejo uns no pé da serra indo pra cima em racho Aqui do meio percebo, não olham pra baixo E ainda usam os de baixo pra se manterem em cima Distribuem santinhos e contribuem com rimas Ocupam a cota certa de escravos na casa grande Com muita grana pra que a coisa não desande Daqui a pouco vem outro, nesse lugar já vi vários Começam bola da vez, terminam "eis os otários" Eu ein, deixa no gelo Voamos baixo, voando sempre, sem desmantê-lo É bom não ostentar água em é festa de camelo Quem não é trás mágoa a toa e quem não é trás o cabelo Quem não é trás mágoa a toa, mas quem não Quem não é cabelo avoa Palavras bem enroladas, dialeto das quebradas E a glória de ainda ser eu depois de glórias passadas Eu não vendo auto-estima, digo a verdade e mais nada E tem muito rei pra pouca terra conquistada Pera aí, abre aspas, rei, fecha aspas Pois perto do que fez, eles não passam de raspas Uns tem mais, outros menos, mas todos no corre E eu transmito ao vivo as ofertas do mato ou morre Giro pela cidade até quando tô dormindo Sonhos e pesadelos dizem por onde to indo E eu vou indo e indo, subindo, subindo Eu detesto partir, sou melhor repartindo Baseado em papéis sempre de boa texturas Onde ponho minhas ideias, plateias pra minha loucura Já fui bom com cartéis, mas a ciência é mais pura Ser louco sem ter fiéis e sem perder a postura Cê sabe, é só deixar cair Pois que é é e não trás mágoa a toa Mas quem não é ha ha Quem não é cabelo avoa Se sabe, Wzy na produção É bom não ostentar água em festa de camelo Tim-tim