Compadre, me alcança um trago Pra tosa sair parelha Embora as folha conheçam Cada ruga de uma ovelha Ferro bom, é ferro afiado Velo grosso, é gastador Dizia em quanto sentava O fio do aço, cantor Vaqueano nas espinhenta Lidava fazendo graça Sacava cinquenta e pico Assoviando uma do Ortaça De vez em quando um gritito Se ouvia no desmaniar Só que te corte na cerca Por mim não vão te curar Pronde foi o esquilador Que teve a vida em comparsa Quando a sorte era a favor Pronde foi o esquilador Pronde foi o esquilador Um martelo de cachaça Em seguida o corredor Mas o destino é patrão E a sorte mudou de rumo E do rebanho ficou Um quanto muito pra o consumo Agarrou o rumo do brete Peleando por mais um dia Quem não tem gente nem changa Vive só por teimosia Ainda hoje Seu Preto Carrega atada com um tento A corneta enferrujada Na esperança de outro tempo Se vai lidando por dia Desgarreando outra verdade E às vezes pede outro trago Enquanto encilha a saudade Pronde foi o esquilador Que teve a vida em comparsa Quando a sorte era a favor Pronde foi o esquilador Pronde foi o esquilador Um martelo de cachaça Em seguida o corredor Um martelo de cachaça Em seguida o corredor Um martelo de cachaça Em seguida o corredor Mas o destino é patrão E a sorte mudou de rumo E às vezes pede outro trago Enquanto esquila a saudade