Empoerei os meus sonhos Ao longo dos corredores Emalei o adeus dos amores Que em silêncio deixei E minha vida encilhei Sempre partindo, e voltando Na talha os anos, passando E o tanto que conquistei O eira boi da culatra Foi me moldando tropeiro Na mirada algum ponteiro Vaqueano dessas cruzadas E formando a cavalhada Me tocou muito ventena Que pateavam minhas chilenas Na carreteira empedrada E o rigor do serviço Que me abraçou muito cedo E sem fazer muito enredo Fiz do arreio morada Rondando tropa na estrada Com a Lua de candeeiro E um pirilampo palheiro Aromando a madrugada E um pirilampo palheiro Aromando a madrugada Se o capataz era bueno Me regalava um bagual Que conhecia o bocal E a barrigueira apertada No descanso da estrada Em algum pouso tropeiro Eu galopeava ligeiro E a D’Alva me amadrinhava Eu galopeava ligeiro E a D’Alva me amadrinhava Se acaso andasse domando Ia pra frente do gado Pra o potro do queixo atado Ter por sinuelo a tropilha São manhas de quem encilha Por domador e tropeiro Como o fumo do palheiro E mescla com a figueirilha E o rigor do serviço Que me abraçou muito cedo E sem fazer muito enredo Fiz do arreio morada Rondando tropa na estrada Com a Lua de candeeiro E um pirilampo palheiro Aromando a madrugada E o rigor do serviço Que me abraçou muito cedo E sem fazer muito enredo Fiz do arreio morada Rondando tropa na estrada Com a Lua de candeeiro E um pirilampo palheiro Aromando a madrugada E um pirilampo palheiro Aromando a madrugada