Meu caro amigo tá servido um mate A tarde é uma criança balançando o pé Não demora eu vou servir uma boia Mande a dor embora e tudo o que quiser Meu caro amigo estou pelos domingos Devorando uns livros, escutando um rádio A vidinha anda como sempre Tordilhando a gente, patrulhando o pago Nessa conversa de violão e verso O tema é tão diverso dentro do galpão Vida é a busca de afeiçoar milongas As noitadas longas de assoprar tição Não repare a arrumação do catre Meu silêncio é um mate que se aquerenciou Meu compadre a saudade é mansa Passa um tempo e cansa, sabe como eu sou A varanda aqui de casa, ai, ai, ai Dá de fundos pro meu amor, ai, ai, ai, ai Pelos olhos da minha amada O que nos separa eu quis matar, deu flor