Conversei com a solidão, Ela me pareceu tão sem razão... Me deu a impressão que o tempo Molestara mais o que era meu. Até tentei matar o silêncio, Convencido que o amor me esqueceu. Mas, pelo amor de Deus, Comigo o que se passa?? Por quase nada, a mágoa Dobrou-me a aba do chapéu E ofereceu regalos, onde, À cavalo, corria o mundo. E fui me acostumando a tudo, Proseando à toa em toda a manada, Com a alma no violão, Mostrando a cara! E, pelo andar da poesia, Domei a lágrima, cuidei de mim, E só arrumei as tralhas Depois que o pala me aquerenciou... E, por gostar da campanha, Dei sombra viva à pura estampa, E pelos palcos e pagos, Meu coração é um chamamé!