Sabe, compadre violão, A vida afeiçoada anda meio esquisita... Se passaram ano e pico E a "naba" da inveja apertou a cincha... Bateu a miudinha no lombo De um jeito mesquinho, duro de "aceitá"... Um dia ato o meu cavalo e deito pra "sestiá"! Sabe, compadre de mate, Cantando verdades faço o quanto posso... E sempre quando encharco a cara, Lavo a minha alma escrevendo uns troços... Vidinha atropela fundo E manda esses "matungo" pra fora daqui, Chega de "estraviá" o pasto desse teu guri... A dor bate forte no peito, Urgente de paz e poesia, Mania desse meu exílio Nos trilhos do sul! (Minha estrada é a melodia do coração!) Bis