E de repente me encontro a vontade, Livre da armada do laço, Cantando as coisas do pago, Com a alma mateando comigo. Solto um olhar pro infinito, Com a prosa domando conceitos, Talvez por gostar do salseiro Das crias chateando no pasto, (Talvez por andar preocupado Com o gado miúdo alheio...) Bis (Eira boi, quem for da tropa, se a lida der um tombo E a vida der o troco, a gente de louco cai na volteada É a vez lanhar o lombo, da rês lamber o couro E de tirar um pouco o cisco dos olhos.) Bis Acomodei os troço dos arreios, Pus as rédeas no passado, Me reconheci bem no trato Com o pampa tapeando o sombrero. No pala dos meus pensamentos, No sangue das minhas verdades, No apelo de algum buenas tardes, O mundo das minhas milongas (Violão, serei eu o peão da ponta Com a alma berrando comigo?) Bis