O Sul...que me arregla o passo, Assenta os bastos no meu cavalo, Emala um poncho campeiro, Guasqueando aperos para montá-lo... Afirma o pé no estribo Conforme o tiro da sua laia E sangra a saudade xucra, Aguando as rugas da minha cara! A dor... que encilha o mate, Mangueia em parte o que rebanha! E apanha quando se nega, Banqueando as rédeas do coração... Talvez, logo ali, por diante, Ela se amanse pela campanha Nos braços de uma milonga, Cortando campo para Uruguaiana! (E saio a campeirear, saio a campeirear, "no más"... Até "lavá" a alma no Rio Uruguai!) Bis O amor... que sustenta a casa, Arrasta as garras pela mangueira E atora achas de lenha, Trocando orelha com a criação... Assim, de violão no colo, Esfrega os olhos pela querência, Quarteando outra milonga, Atando a doma enquanto pensa! ...A lo largo, encurtando léguas, Boleio a perna enquanto escrevo E apeio a prosa com o pingo atirando o freio!