Tá feio o olho da petiça, A "coza" anda mesmo braba... Tem gente virando os arreios, Tem gente errando a bolada... Tá tudo pelas caronas, Cortando campo nas invernadas Poncho de pano, botas russilhonas, E uma garoa galopeando a estrada... Peão campeiro, peão das confianças, Sabe o serviço que lhe custa a boia, Bombeando a tropa, talharando o gado, De lombo arcado, tironeando a alma! Vida pecuária, lida de estância, Pátria moldada pelos mananciais, Conhece bem o ponto da sesteada Campeando as garras por "assim no más"! Falta légua e pico E um chamamecito amanhã ou depois Vem dá na telha lambuzando a fuça E nem que a vaca tussa, frouxa o coração!