O galpão é o interior da gente quando aperto um mate afago a alma... É onde o desamparo da saudade enxuga as vistas... É a memória ao pé do fogo lendo o pensamento! É o amor antes da aurora queimando por dentro. É cada vez mais longo o caminhar e menos breve... E o longe nunca é distância da boca do brete... Vou campereando com as palavras fronteira a lo largo... No lombo dos meus próprios tombos e cavalos! Do que é feito a fibra da poesia com a melodia afeita aos veios do violão! Se a mão que escreve roça a nossa pele e alivia a dor! Eu sigo milongueando envelhecido Contigo, amada e encontro meus acordes pelo ouvido da nossa casa!